Todo eu estou num momento de aborrecimento épico. Como tal, decidi vir ao meu blog, visto que estas sao as unicas alturas em que venho aqui, e como espero que tambem sejam as voces. Acabei de mentir a mim mesmo, pois sei que nunca marcam presença neste belo espaço cibernético que aqui criei. Apesar de ser o unico a concordar comigo mesmo e tendo uma população mundial, e quiça a portuguesa, a discordar, estou mesmo tentado a afirmar novamente a ideia de que estou correcto. Confusos? Também eu. Agora cabe-vos a vós descobrir se isso é bom ou não. Eu nao gostaria de nao perceber uma coisa que alguem como eu nao perceberia. Sentir-me-ia um "descerebrado" cujo propósito de existência ou é incerto, irrelevante ou inexistente. Ou quiçá nao se sabe bem, nao interessa ou nao existe. É fantástico como quase tudo pode ser perscrutado de perspectivas diferentes, todas elas dando uma nova relevância à temática perscrutada. É tambem incrivel o próprio comportamento humano, esse tao aleatório ou até mesmo estupido. Certamente ja é de facil percepção que estou simplesmente a engonhar, pois até com a minha incrivel capacidade de escrever quantidades consideraveis de nada e nao vos dar tecnicamente nada para ler, este texto está demasiado forçado. Ou aleatório. Ou estupido. Ou se calhar este mesmo texto é um reflexo de mim, uma porta para a minha alma, um livro aberto para as minhas emoções. Se calhar tambem eu me sinto aleatório. Ou irrelevante. Ou estúpido.
Não, é definitivamente só estupido. E daqui a 8 minutos são 5 da manhã. Quando lerem isto já nao sei, mas informem-me da vossa localização horaria nesse preciso momento.
Bela merda que escrevi aqui.
sábado, 4 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Por detras de cada brilho há sempre uma grande luz.
Parte da minha genialidade perdeu-se. Nao consigo descortinar o porque do seu desaparecimento, mas simplesmente sei que perdi uma das muitas coisas que me tornava unico num mundo uniforme e repleto de existências exageradamente iguais a tantas outras. Sinto-me um mero mortal como tantos outros, apesar de nunca o ter sentido. Em tempos soube que era mais que isso, mas agora renego-me a uma insignificancia nada normal para o meu brilhante, ou outrora brilhante, intelecto. Sinto-me comum, nada especial ou até mesmo aborrecido. Como se o facto de ter dado sempre o maximo de mim mesmo me tenha finalmente levado a um limite no qual o meu maximo nao é assim tao extraordinário como sempre foi. Talvez o agir sempre no limite tenha feito com que tenha esgotado tudo o que tenho para dar num periodo de tempo tao recente como este em que me encontro agora. Sempre pensei que essa chama de portentosa espectacularidade que sempre me definiu jamais se apagaria, mas ao fim de tanto tempo ela esgotou-se, nao tendo mais lenha por onde arder. Talvez precise simplesmente de algo novo, uma mudança drástica em vários aspectos que se tornaram redundantes em demasia, aspectos que outrora fascinantes perderam grande parte do brilho e que agora sao simplesmente repetitivos. Sei que estava destinado a grandes feitos, nunca antes alcançados ou sequer pensados possiveis, mas agora sinto que tudo o que me distanciava de tudo me aproximou desse mesmo tudo do qual me tentei sempre distanciar. Ja fui original, criei a minha propria marca e deixei-a nas pessoas que assistiram aos meus momentos gloriosos e no mundo, mas as aguas passadas nao voltam e é impossivel tornar a corrente em sentido contrário numa tentativa desesperada de reviver um passado mais afavel que o futuro que aguarda, impaciente e sempre intoleravel. Pois por muito brilhante que se seja, o brilho nunca é algo que aparece sozinho, é sim um simples reflexo de uma luz que se transcende em nos. E ao que parece, esse mesma luz que me fazia a mim brilhar, extingui-se.
Ou isso ou entao 'tou com sono que ja são 4 da manha e eu estou a escrever cenas demasiado profundas.
Ou isso ou entao 'tou com sono que ja são 4 da manha e eu estou a escrever cenas demasiado profundas.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Vá, agora a sério. Não? Está bem Jaquim, tu é que sabes.
Peço desculpa a mim mesmo e ao mesmo tempo a todos os meus leitores (uma vez que sou eu unico o seguidor mais afluente deste magnanimo blog) pela ausencia prolongada de algo novo neste espaço cibernético. Não vos vou dizer que foi devido a pressoes academicas que nao escrevi mais nada, porque o meu objectivo nao é fazer-vos rir, mas sim atediar-vos duma maneira fantastica. Se vos quisesse fazer rir dizia que tive de estudar, e uma vez que vou ser só eu a ler esta entrada, sentiria que me estava a mentir a mim próprio, o que me deixa com um paradigma de renome. Ora, se o meu objectivo é aborrecer os leitores e consequentemente eu sou o unico leitor, estarei a programar algo para me atediar a mim mesmo, o que por si só pode ser considerado algo mal planeado ou até mesmo estupido. No entanto, se agora mudasse de vertente e começasse a escrever algo realmente didacticamente espectacular para me divertir, então os meus objectivos principais estariam metamorfoseados e eu acabaria por mentir a mim mesmo, e pior ainda, ao meu unico leitor. Como nao me sinto com capacidades de enfrentar as massas, mesmo sendo elas constituidas só e apenas por mim mesmo, massas essas que teriam de enfrenter um adversário tambem de valor, elas mesmas, ou neste caso, eu mesmo, retornamos à vertente do paradigma de renome. Quando apenas se tem um unico leitor, nao podemos optar pelo opção em que lhe mentimos para lhe satisfazer os planos de leitura, pois se ele descobrisse era bem capaz de me espancar, porque conhecendo.o como é (convivo com ele todos os dias), é bem capaz disso. Mas, se nos recusarmos a mudar a estratégia principal de aborrecer o leitor tambem estamos a entrar num campo de batalha onde nós arremessamos pedrinhas e o inimigo é portentor de magnanimas armas nucleares. Mas ja nao interessa, porque quando acabar de ler este texto, esse mesmo leitor ira fazer contas aos momentos preciosos de vida perdidos a perscrutar o estrume e a parafernália de incoerencia que eu gosto de escrever. Gostava de poder dizer que ele é medianamente inteligente, mas se o fosse, nao era meu leitor.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
Cadeira de Sociologia das Organizações da Feup: Aula Teórica
É neste tipo de aulas produtivas que reside a pura razao da existencia do meu ser. O meu eu corporal rejubila de maneira acentuada num momento de puro extase quando tocado pela mao suava da aprendizagem académica. Nestas aulas perco-me com pensamentos de cariz filosófico, fechando-me numa bolha dentro da qual consigo entender a verdadeira razao da minha existência. Estas aulas inspiram.me duma maneira grandiosa, magnificando a minha pessoa e ultrapassando os limites do pensamento humano. Sinto-me pois capaz de alcançar feitos outrora inimaginaveis com o simples poder do pensamento. Assim sei que vale a pena existir e que o ar que respiro nao é em vao, mas sim aproveitado ao máximo num expoente de espectacular magnitude. Sao estas as aulas que magnificam e descrevem a extrema beleza do ensino superior. É-me dada assim a oportunidade de expandir o meu conhecimento e de saciar a minha curiosidade sobre temas correntes da sociedade pelas quais nunca me interessei, sendo que nunca me apercebi do verdadeiro potencial neurológico da discussao e interiorização das mesmas. Consigo sentir o poder da inteligencia a fluir pelo meu corpo, elevando-me a um nivel superior ao qual nem os Deuses conseguiram chegar. Toda a nevoa que antigamente se deparava perante a minha visão é agora dissipada, tudo graças a uma magnanima injecçao de conhecimento à qual o meu eu corporal é sujeito. Elevo-me mais alto que todos e o meu olhar expande-se a todo o mundo, tal é a espectacularidade da minha existencia e com o quão sublime o meu intelecto é.
Assim sim. Assim vale a pena ir às aulas teóricas.
Assim sim. Assim vale a pena ir às aulas teóricas.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Afinal os judeus eram uns meninos!
Uma preocupação que cedo assombrou o mundo no inicio dos malvados actos do Hitler foi o desastre futuro que esses teriam. A segunda foi o aprender a escrever Auschwitz (o qual eu nao sei se esta sequer bem escrito). Esta palavra medonha esta inserida numa lingua bela que proporciona divertidos momentos de comédia, aquando presenciamos os alemaes a tentarem fazer com que se perceba alguma coisa da balburdia de sons que sao extraídos das cordas vocais. Eu, no meu ilustre entendimento das linguas, consigo entender com mais sucesso o ladrar de um cao rouco ou ate mesmo mudo do que a de um alemao cuja voz esta especialmente afinada, aguçada, açucarada ou ate mesmo na mais perfeita condição.
Apesar de tudo, nao é este o motivo que me faz estar com o computador ligado à ficha. É sim o facto de a bateria do mesmo nao funcionar por motivos que me sao desconhecidos. Mas ja que esta ligado, aproveito para vos passar mais um ponto de vista que apenas a minha pessoa foi capaz de percepcionar.
Diz-se que a tortura foi banida, mas é mentira. Ela esta em todo o lado, e se olharem com atenção, sao capazes de a ver ao fim da rua. Uma prova iminente da existência da tortura é a TVI continuar a passar os filmes do "Sozinho em Casa" ( que ja vao na quinquagésima edição). A outra é toda uma nova forma de matar moscas, que veio revolucionar um negócio outrora em decadencia, mas cujo futuro sera certamente brilhante. Trata-se de um produto novo nas linhas da tortura, que desafia as capacidades dos insectos ate ao limite numa tentativa de obter algo que ainda nao percebi muito bem o que é, mas é importante. A genialidade por detras deste aparelho de tortura é duma mente concerteza perturbadissima, pelo que eu aposto ou no proprio Hitler ou num primo afastado do lado da mae da avo da tia do mesmo. Claramente inspirado em Auschwitz, a evoluçao da simples lampada que quando as moscas entravam em contacto as matavam (pelos vistos mata-las nao é suficiente) consiste em sugar as moscas para um compartimento escondido por detras das lampadas, donde nao ha escape possivel. Como nao sou mosca nao posso divagar sobre o que de facto acontece quando estas se encontram aprisionadas, mas apos leitura de relatorios sobre Auschwitz tenho uma pequena ideia. Seria perfeitamente normal quando entrasse numa tasca do Bonfim encontrar o dono a interrogar as moscas, queimando-lhes a lingua com pontas de cigarro e cortando-lhes as unhas com um martelo enquanto as interrogava "Entao agora falas ou queres mais disto, sua safada? ". Nao sei que segredo maquiavélico poderá um ser vivo cuja vida se centra em passar de estrume em estrume ocultar, mas tamanha façanha é de louvar.
Apesar de tudo, nao é este o motivo que me faz estar com o computador ligado à ficha. É sim o facto de a bateria do mesmo nao funcionar por motivos que me sao desconhecidos. Mas ja que esta ligado, aproveito para vos passar mais um ponto de vista que apenas a minha pessoa foi capaz de percepcionar.
Diz-se que a tortura foi banida, mas é mentira. Ela esta em todo o lado, e se olharem com atenção, sao capazes de a ver ao fim da rua. Uma prova iminente da existência da tortura é a TVI continuar a passar os filmes do "Sozinho em Casa" ( que ja vao na quinquagésima edição). A outra é toda uma nova forma de matar moscas, que veio revolucionar um negócio outrora em decadencia, mas cujo futuro sera certamente brilhante. Trata-se de um produto novo nas linhas da tortura, que desafia as capacidades dos insectos ate ao limite numa tentativa de obter algo que ainda nao percebi muito bem o que é, mas é importante. A genialidade por detras deste aparelho de tortura é duma mente concerteza perturbadissima, pelo que eu aposto ou no proprio Hitler ou num primo afastado do lado da mae da avo da tia do mesmo. Claramente inspirado em Auschwitz, a evoluçao da simples lampada que quando as moscas entravam em contacto as matavam (pelos vistos mata-las nao é suficiente) consiste em sugar as moscas para um compartimento escondido por detras das lampadas, donde nao ha escape possivel. Como nao sou mosca nao posso divagar sobre o que de facto acontece quando estas se encontram aprisionadas, mas apos leitura de relatorios sobre Auschwitz tenho uma pequena ideia. Seria perfeitamente normal quando entrasse numa tasca do Bonfim encontrar o dono a interrogar as moscas, queimando-lhes a lingua com pontas de cigarro e cortando-lhes as unhas com um martelo enquanto as interrogava "Entao agora falas ou queres mais disto, sua safada? ". Nao sei que segredo maquiavélico poderá um ser vivo cuja vida se centra em passar de estrume em estrume ocultar, mas tamanha façanha é de louvar.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
André Machado - Cronista, comediante e desentupidor de madeira.
Os habituais frequentadores do espaço comercial Dolce Vita podem rejubilar de uma maneira tal que os que rejubilam ainda mais frequentemente por questões bem mais propicias ao acto de "rejubilação" (que esta entre aspas porque nao existe tal termo, para quem nao saiba, e esta passagem esta entre parenteses porque fui obrigado a que assim fosse) reparam que o seu "rejubilamento" (uma vez mais, este termo é inexistente, uma vez que eu sempre me preocupei, mais do que em praticar e escrever portugues fluente, escrever portugues esquisito, ou até estupido) é de facto pouco apreciado e humorístico. Isto porque as casas de banho para homem possuem televisões a que podemos assistir enquanto estamos a efectuar necessidades fisiológicas, com aparelhos televisivos estrategicamente colocados acima do urinol. Suponho que devido à inexistencia de urinois nos lavabos femininos elas nao possam rejubilar como nos podemos. Finalmente uma vitória masculina sobre o poder feminino que nao envolve embriaguez publica ou duas semanas deitado num sofa. Mas retornando ao tema central, o meu rejubilo cedo deu lugar à inquietaçao e interrogaçao. Interrogo-me sobre o porque dos aparelhos e inquieto-me nao sei bem porque. Apos aplicar longos segundos num raciocinio brilhante que ja é característica minha, atingi uma solução épica. Os aparelhos televisivos servem como anti-depressivo nos demais indivíduos que sao portentores de orgaos sexuais masculinos diminutos, ou nao sao portadores de coisa alguma, como ja ouvi. Os individuos que nao desejam visualizar o tamanho ( ou falta dele) do seu pénis simplesmente deliciam-se com imagens incoerentes sobre coisas sem sentido algum. A mim é uma medida que me parece sinceramente desnecessária, mas nao me impediu de reflectir em inovaçoes para a mesma. Quando for aberto um Dolce Vita em Africa, certificar-me-rei de que os ecras sao maiores, para que o seu visionamento possa ser feito de distancias elevadas. Aqui nao é necessario tal implemento, visto que eu nao vou ao Dolce Vita. Isso seria outra história.
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