segunda-feira, 18 de maio de 2009

Salto nostalgico.




M
emorias passadas sao como simples rajadas de vento, lampejos de momentos passados, situaçoes de uma vida que, apos decorridos anos, nao mais parece a nossa face as modificaçoes a que foi sujeita. A nostalgia invade-nos a alma, a lagrima alastra pelo rosto. Olhamo-nos no espelho, ao mesmo tempo que nos recordamos da vida passada, e nota-mos a diferença. Inutilmente nos questionamos sobre o que nos aconteceu, inutilmente porque ja sabemos a resposta. Foi a nossa vida, da qual somos a personagem mais activa e principal. A memoria flasha, em esforço retornamos ao mundo do passado para preservarmos as memorias de outrem. Tempos de felicidade, ignorancia e inocencia. Tempos diferentes, talvez melhores, talvez piores. Mergulhamos numa sensaçao inexplicavel, somos consumidos pelo desejo de retornar o tempo e endoidecemos perante esta impossibilidade. O que foi ja era, o que vem tambem ira, e nada fica por cá.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Deja Vu.


As coisas acontecem. Um qualquer motivo pré-definido activa a sua concretizaçao ou as mesmas passam-se sem motivo algum. A unica certeza que é disponibilizada ao meu eu corporal é que algo se passa. Posso nao o ver, mas sinto-o. Uma vez mais, algo nao esta bem, sinto-o no sangue. Uma vez mais, paredes cedem sob acçao de forças invisiveis, colapsam com estrondos, ate que nada mais fica de pe. Uma vez mais o cheiro a morte anda no ar. Sinto que me repito, mas nao o consigo evitar. O guiao é sempre o mesmo, apenas muda a personagem secundaria. O mesmo cenario, apenas com figurantes diferentes. A mesma historia insipida, despida de lazer ou louvor. Uma aventura por si so nada aventureira, uma historia sem nada para contar.

Historia da minha vida,


por André Machado. (ya, sou eu)