segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Afinal os judeus eram uns meninos!

Uma preocupação que cedo assombrou o mundo no inicio dos malvados actos do Hitler foi o desastre futuro que esses teriam. A segunda foi o aprender a escrever Auschwitz (o qual eu nao sei se esta sequer bem escrito). Esta palavra medonha esta inserida numa lingua bela que proporciona divertidos momentos de comédia, aquando presenciamos os alemaes a tentarem fazer com que se perceba alguma coisa da balburdia de sons que sao extraídos das cordas vocais. Eu, no meu ilustre entendimento das linguas, consigo entender com mais sucesso o ladrar de um cao rouco ou ate mesmo mudo do que a de um alemao cuja voz esta especialmente afinada, aguçada, açucarada ou ate mesmo na mais perfeita condição.
Apesar de tudo, nao é este o motivo que me faz estar com o computador ligado à ficha. É sim o facto de a bateria do mesmo nao funcionar por motivos que me sao desconhecidos. Mas ja que esta ligado, aproveito para vos passar mais um ponto de vista que apenas a minha pessoa foi capaz de percepcionar.
Diz-se que a tortura foi banida, mas é mentira. Ela esta em todo o lado, e se olharem com atenção, sao capazes de a ver ao fim da rua. Uma prova iminente da existência da tortura é a TVI continuar a passar os filmes do "Sozinho em Casa" ( que ja vao na quinquagésima edição). A outra é toda uma nova forma de matar moscas, que veio revolucionar um negócio outrora em decadencia, mas cujo futuro sera certamente brilhante. Trata-se de um produto novo nas linhas da tortura, que desafia as capacidades dos insectos ate ao limite numa tentativa de obter algo que ainda nao percebi muito bem o que é, mas é importante. A genialidade por detras deste aparelho de tortura é duma mente concerteza perturbadissima, pelo que eu aposto ou no proprio Hitler ou num primo afastado do lado da mae da avo da tia do mesmo. Claramente inspirado em Auschwitz, a evoluçao da simples lampada que quando as moscas entravam em contacto as matavam (pelos vistos mata-las nao é suficiente) consiste em sugar as moscas para um compartimento escondido por detras das lampadas, donde nao ha escape possivel. Como nao sou mosca nao posso divagar sobre o que de facto acontece quando estas se encontram aprisionadas, mas apos leitura de relatorios sobre Auschwitz tenho uma pequena ideia. Seria perfeitamente normal quando entrasse numa tasca do Bonfim encontrar o dono a interrogar as moscas, queimando-lhes a lingua com pontas de cigarro e cortando-lhes as unhas com um martelo enquanto as interrogava "Entao agora falas ou queres mais disto, sua safada? ". Nao sei que segredo maquiavélico poderá um ser vivo cuja vida se centra em passar de estrume em estrume ocultar, mas tamanha façanha é de louvar.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

André Machado - Cronista, comediante e desentupidor de madeira.

Os habituais frequentadores do espaço comercial Dolce Vita podem rejubilar de uma maneira tal que os que rejubilam ainda mais frequentemente por questões bem mais propicias ao acto de "rejubilação" (que esta entre aspas porque nao existe tal termo, para quem nao saiba, e esta passagem esta entre parenteses porque fui obrigado a que assim fosse) reparam que o seu "rejubilamento" (uma vez mais, este termo é inexistente, uma vez que eu sempre me preocupei, mais do que em praticar e escrever portugues fluente, escrever portugues esquisito, ou até estupido) é de facto pouco apreciado e humorístico. Isto porque as casas de banho para homem possuem televisões a que podemos assistir enquanto estamos a efectuar necessidades fisiológicas, com aparelhos televisivos estrategicamente colocados acima do urinol. Suponho que devido à inexistencia de urinois nos lavabos femininos elas nao possam rejubilar como nos podemos. Finalmente uma vitória masculina sobre o poder feminino que nao envolve embriaguez publica ou duas semanas deitado num sofa. Mas retornando ao tema central, o meu rejubilo cedo deu lugar à inquietaçao e interrogaçao. Interrogo-me sobre o porque dos aparelhos e inquieto-me nao sei bem porque. Apos aplicar longos segundos num raciocinio brilhante que ja é característica minha, atingi uma solução épica. Os aparelhos televisivos servem como anti-depressivo nos demais indivíduos que sao portentores de orgaos sexuais masculinos diminutos, ou nao sao portadores de coisa alguma, como ja ouvi. Os individuos que nao desejam visualizar o tamanho ( ou falta dele) do seu pénis simplesmente deliciam-se com imagens incoerentes sobre coisas sem sentido algum. A mim é uma medida que me parece sinceramente desnecessária, mas nao me impediu de reflectir em inovaçoes para a mesma. Quando for aberto um Dolce Vita em Africa, certificar-me-rei de que os ecras sao maiores, para que o seu visionamento possa ser feito de distancias elevadas. Aqui nao é necessario tal implemento, visto que eu nao vou ao Dolce Vita. Isso seria outra história.